segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Regresso a Alvalade


 É hoje o primeiro jogo oficial de 2012/2013 em nossa casa, e curiosamente assinala também o meu regresso a Alvalade, onde não pude marcar presença durante toda a última época por culpa quase sempre de compromissos pessoais.
Estou  particularmente expectante pelas 20h15, não só pelo habitual prazer de ver a nossa equipa com a emoção própria de um jogo ao vivo, mas também para poder tirar mais e melhores conclusões sobre o trabalho feito até agora por Ricardo Sá Pinto. Quer queiramos quer não, a análise ao trabalho da equipa, pela televisão, é sempre limitada aos que as imagens nos mostram, principalmente no plano táctico, quer colectivo, quer individual.
Tem-se lido por aí que o de melhor se tem visto nestes primeiros jogos, é a preocupação de realizar a transição ofensiva de forma segura, em futebol apoiado, não dando possibilidade ao adversário de nos apanhar em contra-pé, coisa em que a maioria das equipas do nosso campeonato são especialistas. Desta forma, a equipa torna-se mais consistente defensivamente, dando, teoricamente, aos atacantes mais confiança para partir para cima do adversário no último terço do terreno, e provocar desequilíbrios.
Contudo, no jogo com o Guimarães, os movimentos ofensivos foram sempre demasiado lentos e previsíveis, o que se traduziu em poucas oportunidades de golo, e num frustrante 0-0.
Em oposição no jogo da Liga Europa com o Horsens, notou-se ter havido a preocupação da equipa técnica no sentido de que as transições ofensivas fossem mais rápidas, e de introduzir maior dinâmica na frente de ataque (o que só foi efectivamente conseguido após as entradas de Labyad e Capel). Porém, não sei se por se ver em desvantagem, perante um adversário que ainda nada tinha feito por o merecer, em paralelo com as muitas oportunidade de golo desperdiçadas, notou-se muita desconcentração no passe ao sair para o ataque, em especial nos primeiros 10/15 minutos da 2ª parte, o que causou mais calafrios do que seria de esperar, perante um adversário, que embora esforçado e com muita vontade de vencer, era claramente inferior ao Sporting.
É portanto isto que espero poder analisar melhor hoje, ao vivo, em Alvalade. Se o Sporting com que podemos contar para atacar a época, é o de Guimarães, a controlar o jogo em todos os momentos, sem nunca dar ao adversário a esperança de poder almejar algo mais do que um empate. Ou o Sporting que jogou na Dinamarca, capaz de produzir caudal ofensivo e oportunidades de golo, mas arriscando demasiado na transição ofensiva, expondo-se ao contra-ataque adversário.
O ideal seria ver um misto dos dois, mas desta vez com um Wolfswinkel mais inspirado.
E agora despindo o fato de "Freitas Lobo" e vestindo a camisola de adepto...depois dos rivais vencerem por 4-0 e 5-0, não espero nada menos do que um 6-0 logo à noite! Até os comemos! ;D

CR

PS: Aplausos para a renovação até 2018 de Rui Patrício! Que se siga Adrien Silva.

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