Ainda sem vitórias...

Jogámos quase sempre mal e o resultado foi um empate frente a um Horsens. A derrota esteve perto, mas Carrillo empatou não muito longe do final. Os leões presentes no recinto dinamarquês terão passado por alguns sustos logo nos instantes iniciais, já que Van Wolfswinkel teve duas oportunidades para marcar e desperdiçou. Primeiro de cabeça, num cruzamento, depois isolado rematou contra o guarda-redes. Tudo nos primeiros três minutos.
E o Horsens começou a responder. Aos 11 minutos Rui Patrício andou um pouco "aflito" num pontapé de canto e na recarga a bola saiu ao lado. À passagem do quarto de hora, o golo inaugural. Jogada dinamarquesa do lado direito, Insúa deixou Fagerberg à vontade, não pressionou na corrida final, e este cruzou para o desvio de Spelmann ao primeiro poste. O nosso Sporting voltava a subir no terreno, como no início da partida, e fechou esta primeira parte com nova ocasião de perigo, num cruzamento/remate de Jeffrén para nova boa defesa de Ronnow. Poderia justificar-se um empate ao intervalo, mas algumas desatenções defensivas (e no geral, de certa forma) do Sporting e maior eficácia dinamarquesa ditavam o 1-0 ao intervalo.
Ronnow começava a tornar-se na figura do jogo. Logo aos cinco minutos do segundo tempo, Rojo tentou o golo de cabeça e o jovem guarda-redes mostrou para que existe um futebolista a guardar balizas.
Labyad entrou aos 57 minutos para ver um dos melhores momentos do encontro, no lado contrário. Fagerberg dominou a bola com o peito e rematou de pronto com força e colocação. Parecia golo, mas a bola embateu no poste, passou perto da linha e seguiu para longe. Seria um dos golos do ano!
Os médios e sobretudo os defesas do Sporting pareciam hesitantes ou intranquilos e os adversários aproveitavam; logo a seguir ao lance de Fagerberg, o capitão Rostov rematou com perigo mas Rui Patrício impediu o pior.
O perigo só viria a rondar a baliza do Horsens a meio da segunda parte, quando Carrillo, já dentro da área e com espaço, rematou ao lado. Apesar do insucesso, esse lance terá "acordado" o Sporting. Nos minutos seguintes apareceram tentativas, primeiro de Van Wolfswinkel - que para não variar, isolado, atirou contra o guarda-redes - e depois de Labyad, que de longe obrigou Ronnow a nova defesa complicada.
Num curto espaço de tempo foram criadas várias ameaças... e o golo. Numa das poucas falhas defensivas dos dinamarqueses, Capel teve muito espaço do lado direito, cruzou para Carrillo, que sozinho, já na pequena área, fez o empate.
[Homem do jogo] Capel - Entrou no jogo na 2ª parte e em boa hora o fez. Com ele melhorámos muito ofensivamente, mais focados na baliza contrária. Foi preponderante. 

Carrillo - Durante o jogo foi, possivelmente, o que mais fez. Nos melhores períodos do Sporting ele estava lá, e por isso, marcou o golo de honra.

Wolfswinkel - Jogo para esquecer. Da nação leonina ouve-se o pedido de outro avançado para arrefecer o lugar ao holandês, e esse pedido tem justificação. Ontem vimos um Ricky apático, nabo e de costas voltadas com as balizas.