sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Homens do povo


    Já dizia o outro, que "o futebol é o ópio do povo". E esta expressão assenta completamente na actual cultura portuguesa. Instituições desportivas por esse Portugal fora, dividem interesses dos aficionados, mas sãos os apelidados "3 grandes" que originam paixões, interesses e ódios nos que se procuram identificar em cada um deles. Cada pessoa segue um modelo ou filosofia de vida, muitas vezes expressa em personalidades conhecidas da sociedade ou em pessoas menos conhecidas, mas não menos importantes. E o futebol está incluído nesse mundo de personalidades que crescem devido á admiração de massas, e é essa a razão por que a modalidade futebol é tão importante a nível cultural, económico e social.
    Voltando aos ditos "3 grandes", Sporting Clube de Portugal, Futebol Clube do Porto e Sport Lisboa e Benfica, cada um deles tem uma cultura que lhes é característica pelos seus ideais e feitos históricos. No nosso caso, sportinguistas de corpo e alma, sempre tivemos desportistas/heróis que nos marcaram para toda uma vida.   Heróis nascem e caiem, mas há aqueles que teimam em não se fazer esquecer. E são esses que chegam a um patamar que só os melhores atingem. Cada pessoa tem as suas personalidades de admiração: eu por exemplo tenho sempre presente, como figuras místicas, heróis leoninos como Jardel, Figo, Liedson... Outras pessoas, com maior período de vida que eu, terão concerteza heróis como Peyroteo, Balakov, Schmeichel, Jordão... que marcaram vidas de crianças que nos dias de hoje são adultos.
    O ultimo grande idolatrado da nação leonina foi, concerteza, Liedson. Um jogador que marcou profundamente a história do clube e que foi um dos melhores futebolistas da década a actuar no nosso país. Famoso essencialmente pelos golos e pelo carinho mútuo jogador-adeptos, foi um homem que até ao fim entrou nos nossos corações. Mas outros parecem querer entrar também nos nossos corações de Leão. Falo pois de duas  das figuras deste novo Sporting, Diego Capel e Rinaudo, mais precisamente o primeiro.
Ainda não está presente nos pergaminhos de história nem perto de feitos de antigos heróis leoninos, mas caminha para isso a passos largos. A sua forma  e postura de jogar futebol, contagia os adeptos; as suas exibições animam as nossas hostes; e a sua personalidade conquista até o mais sisudo sportinguista. Vejo já crianças a jogar futebol na rua e a dizer "eu sou o Capel!".
    Afinal, é para isto que no defeso tanto pedimos a "truta":
- Um jogador de qualidade, que seja titular, que faça jogos que valham o preço do bilhete e que contagie os adeptos.
E Diego Ángel Capel Trinidad  até já demonstrou o homem que é, que vai para além do futebolista que é igualmente. Cada lágrima que derramou pelos adeptos acidentados no maldito fosso, foi a demonstração de um amor que desejamos que dure.
E os heróis constroem-se assim...

1 comentário:

João Pereira disse...

Excelente texto! Capel é também o meu preferido e acho que vai ficar ao nível de jogadores como Liedson, Figo, Jardel e etc...

http://imperiofutebolistico.blogspot.com/