sábado, 6 de dezembro de 2014

Carrillo chegou para a pantera


No regresso ao Estádio do Bessa, nesta sexta-feira, a nossa equipa ganhou 1-3. Todos os golos foram apontados na segunda parte e os três golos do Sporting contaram com a contribuição de André Carrillo. O único ponto negativo foi a lesão de Nani, de resto foi mais uma exibição positiva.
A meia hora inicial foi dividida. As duas primeiras oportunidades claras pertenceram a Montero e a Adrien mas o Boavista, a pressionar, a correr mais, criou alguns sobressaltos no meio-campo contrário e foi a equipa que se aproximou mais vezes da baliza adversária nesse período. Beneficiou também de algumas falhas do Sporting, que concedeu espaço a mais em várias jogadas. Com o passar do tempo - e apesar da lesão de Nani - os visitantes começaram a ameaçar mais; Slimani acertou no poste, Montero atirou pouco ao lado e assim o nulo manteve-se até ao intervalo.
O último quarto de hora já havia demonstrado algumas dificuldades defensivas para o Boavista. Os primeiros minutos da segunda parte prolongaram esse cenário e Carrillo, que tinha entrado para o lugar de Nani, acelerou para o primeiro golo e assistiu Mané, para o segundo. Dois golos em dois minutos que resolveram a partida. Idris ainda tentou reduzir, com um cabeceamento perigoso, mas no geral o Sporting controlou o ritmo e ainda houve tempo e espaço para o terceiro golo, por João Mário - mais uma assistência e Carrillo. O Boavista, incapaz de conseguir mais nesta segunda etapa, só chegou ao golo porque Jonathan Silva marcou na própria baliza.

Carrillo - André Carrillo, La Culebra, a espalhar veneno no Estádio do Bessa, frente a uma pantera enfraquecida. Acelerou para o primeiro golo, após passe de William, nenhum jogador do Boavista teve velocidade suficiente para sequer se aproximar e o peruano marcou. Logo a seguir, mais um arranque e assistência para Mané. Perto do final, novo sprint, passe para João Mário e 0-3. Ninguém conseguiu travá-lo.

Carlos Mané - Continua a merecer a confiança de Marco Silva e, sem fazer uma exibição deslumbrante, voltou a demonstrar a sua utilidade. Correspondeu da melhor forma a um passe de André Carrillo e marcou o segundo golo em três jogos.

Rui Patrício - O Boavista não o obrigou a uma enorme dose de trabalho, na noite em que o nosso guarda-redes cumpriu o 300º jogo pelo clube. Aos 26 anos. Uma marca excelente. Viu as suas redes balançar num desvio infeliz de Jonathan Silva, ao cair do pano.

Jonathan Silva - Para além da desconcentração infantil no auto golo, teve vários lances em que definiu mal, praticamente não deu profundidade e mesmo a defender complicou algumas vezes.

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