Uma margem que se tornou bem maior no segundo tempo. Até foi a turma do terceiro escalão a começar melhor, com uma atitude mais corajosa e ofensiva, mas um golo de Capel ao quarto de hora fechou as esperanças do Sp. Espinho. Poucos minutos depois, golo (belo golo) de Montero e, mais alguns minutos depois, Tanaka e novamente Montero aumentaram a goleada lisboeta - o golo do japonês foi apontado numa grande penalidade que ditou a expulsão de Fábio Gonçalves. Até ao final o nosso Sporting não se limitou a controlar o ritmo e a gerir o resultado; tentou mais golos, não conseguiu, mas a presença nos oitavos-de-final estava garantida há muito.
Montero - Começam a ser poucas as desculpas para justificar a presença de Slimani no 11 em detrimento do avançado colombiano. Neste jogo: dois golos, capacidade concretizadora, sendo que o primeiro foi, de facto, um daqueles momentos dignos de serem escolhidos para o DVD de uma carreira.
Diego Capel - O espanhol fez, ao longo do período em que esteve em campo, a exibição mais equilibrada e consistente tal como o outro compatriota em campo. Fez o passe para o 0-1, assinou de cabeça o 0-2, pelo meio assinou vários pormenores de qualidade. Saiu com a noção de missão mais do que cumprida.
Oriol Rosell - Também um jogo certinho deste espanhol. Esteve muito bem, mostrou qualidade de passe, boa visão de jogo e preencheu bem os espaços (defendeu, atacou e equilibrou a equipa).
Daniel Podence - O tempo que esteve em campo deu para confirmar o que os mais atentos já sabiam: craque. A maneira como conduz a bola colada ao pé em velocidade, como fixa os adversários e a sua qualidade técnica não enganam.
Jonathan Silva - Exibição péssima a todos os níveis. O internacional argentino somou fífias na defesa dignas de um distrital, más abordagens, e um conjunto de cruzamentos disparatados; aliás nem me lembro de um cruzamento dele que se aproveitasse...
1 comentário:
É do interesse dos verdadeiros sportinguistas que leiam a crónica do Sportinguista José Eduardo hoje (Sábado) no jornal A Bola. Penso que o que está lá escrito é demasiado importante para não ser lido SL
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