sábado, 22 de março de 2014

Cozinhou-se 3 pontos no caldeirão



O nosso Sporting venceu um dos jogos mais aguardados nesta 24.ª jornada da I Liga, ao derrotar o Marítimo por 3-1, num duelo realizado na Madeira, neste sábado.
O inicio foi á la Premier League: 90 segundos, golo do Sporting; falta de Rozário sobre Mané dentro da área, Adrien marcou de grande penalidade. Cinco minutos, golo do Marítimo; contra-ataque bem construído e Weeks empatou. Início de partida agitado e, até ao remate perigoso de Artur perto do quarto de hora, o interesse e a intensidade foram predominantes. A partir daí o ritmo abrandou e, com poucos espaços e muitas faltas, nenhuma das equipas parecia perto de novo golo. Era o Sporting que tinha a bola durante mais tempo, ocupava com facilidade o meio campo adversário mas chegar à baliza com perigo era uma raridade. Até que, num ressalto, William Carvalho marcou e colocou o Sporting em vantagem por 2-1, ao intervalo.
No primeiro quarto de hora do segundo tempo, apesar de estar longe de uma exibição extraordinária, os nossos estiveram perto do golo em três jogadas. Depois voltou a monotonia, para nos últimos 15 minutos o Marítimo começar a aproximar-se da baliza de Rui Patrício - mas a turma da casa nunca demonstrou muito esclarecimento ou capacidade para igualar novamente. No outro lado, e aproveitando a subida do adversário, num contra-ataque rápido Jefferson fechou as contas do jogo, confirmando uma vitória justa para os homens de Leonardo Jardim.
Vitória justa. Podia ter sido um jogo mais simples visto que o Sporting controlou durante grande parte do jogo e teve as melhores oportunidades. Mas ao não marcar (aquele golo falhado pelo Slimani na cara de Salin podia ter custado caro), já se sabia que a partir dos 70/75 minutos o adversário ia acreditar e cair em cima do Sporting. Mas Jefferson matou o jogo e trouxe a tranquilidade. Assim o nosso Sporting fica provisoriamente a quatro pontos do líder.

Destaques:
William Carvalho - Over and over again. É um poço de força no meio campo. Sem tempo para grandes obras técnicas, optou por um jogo de apoio quer ao ataque, quer à defesa da sua equipa, sendo preponderante na recuperação muitas bolas para a sua equipa. O de sempre.
Carlos Mané - Não está muito habituado aos terrenos por onde andou, mas acabou por ser uma lufada de ar fresco no encontro sempre que optou por colar a bola ao pé e arrancar em drible sobre os adversários.
Jefferson - Uma locomotiva que aproveitou todo o vapor do caldeirão. Secou o irrequieto Danilo Dias lá atrás e foi sempre ameaça lá a frente, sendo que Capel não deu seguimento á dinâmica pelo brasileiro imposta. Tanto atacou que acabou mesmo por faturar.
Adrien Silva - Claramente um dos melhores, não só pelo que conseguiu adiar nas transições ofensivas do Maritimo, mas sobretudo pelo que construiu à sua volta, dinamizando Mané , Heldón e até Capel. Frio na marcação da penalidade.

Sem comentários: