O Porto continua a dominar no plano interno, mas a equipa, apesar de ser ambiciosa no plano europeu, falhou nos momentos mais decisivos ante Atl. Madrid e Zenit. Ora foi isso exatamente que sucedeu ao Sporting, uma equipa com bons princípios de jogo, capaz até de ter bola e boa circulação da mesma em muitos momentos no Dragão, mas que na hora da verdade caiu perante a maior experiência e capacidade do Porto, que decidiu o jogo quando foi obrigado a decidir. A ambição do Sporting pode e deve ser grande, mas o plantel parece ainda curto em qualidade para ombrear com Porto na eterna luta pelo título.
Leonardo Jardim, um treinador esperto e até escaldado com as experiências em Braga e no Olympiacos, vai procurando gerir a natural ambição, mais visível por via de um novo ciclo diretivo que procura “entrar” nas forças estabilizadas do futebol português, mas que deve ser acima de tudo bem controlada.
Por isso é que o Sporting, tal como disse Jardim no final do jogo do Dragão, não meteu os papéis de candidatura ao título, algo que o técnico sempre negou assumir em Braga, mesmo quando arranhou os calcanhares a Porto e Benfica, e acabou por pagar isso com a saída em rota de colisão com António Salvador.
A questão que fica em aberto é apenas uma só: será que o Sporting ainda vai ter argumentos para assumir a candidatura lá mais para a frente?
PS: Agradecemos ao Gordo vai á baliza toda a atenção. Mas o descafeinado estava frio...
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