Derrotámos o Olhanense, mas está confirmado: vamos falhar a Liga Europa e vamos ter a pior classificação de sempre. Tudo porque o Estoril derrotou o Beira-Mar.
A primeira parte do encontro não foi propriamente muito agradável. Os primeiros 20 minutos foram até claramente aborrecidos, com um ligeiro ascendente da turma da casa, mas sem encontrar maneira de chegar à baliza contrária. O primeiro sinal de perigo chegou aos 25 minutos e com três momentos na mesma jogada: remate forte de Rojo, Schaars enviou de cabeça à barra e, de forma incrível, a menos de um metro da linha final Bruma atirou por cima, também de cabeça. Nem um livre indireto dentro da área (Wolfswinkel contra a barreira), nem nova tentativa de Rojo valeram um golo; 0-0 ao intervalo e Rui Patrício quase nem tinha trabalho.
Na fase inicial do segundo tempo, a dupla holandesa composta por Schaars e Wolfswinkel - este com um toque acrobático - ameaçou Bracalli. O Sporting, longe de realizar uma grande exibição, era a única equipa que procurava o golo com insistência e o objetivo foi conseguido aos 72 minutos: novo "tiro" de Rojo, desta vez ao poste, e belo trabalho de Capel na recarga, finalizando com um remate certeiro e indefensável. Aliás, Capel era o dínamo que faltava: entrou na segunda parte e a partir daí, curiosamente, a equipa melhorou a dinâmica na frente. A equipa de Olhão acordou depois de sofrer. Grande defesa de Rui Patrício num cabeceamento de André Micael, mas nada mais. Triunfo justo, mas o Sporting está fora das competições europeias e, pela primeira vez, vai terminar abaixo do 5.º lugar no campeonato. É uma pena perante o trabalho de Jesualdo com os miudos, mas é um justo resultado da medíocre primeira metade da época onde se deitou tudo a perder.
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