Há os que não têm dúvidas e raramente se enganam, mas Paulo Sérgio é um homem que ainda pode ter certezas, nem que seja por um minuto, o minuto que separou o golo de Matías Fernández dos 90''. Senão, o que faria à frase dita no dia antes do jogo em Glasgow, "tenho a certeza de que vamos marcar"?
Apesar de tudo o que aconteceu na Escócia, o 1-1 final contra o Rangers é um resultado positivo para nós. Esperava-se um Rangers mais atrevido e empolgado pelo ambiente sempre fantástico no Ibrox Stadium, mas o jogo estava mais destinado a adormecer os 50 mil espectadores. Postiga foi o primeiro a dar um pontapé na monotonia, aos 21 minutos, com um bom lance individual dentro da área. Weiss, o único no Rangers que gosta mais de jogar com a bola no relvado em vez de a lançar para o ar, ia abrilhantando o encontro com bons lances ofensivos. Depois foi Whittaker a chamar a si o papel principal do jogo, com uma assistência para Lafferty e um remate difícil para Rui Patrício. O lateral transformado em médio ameaçou aos 46 minutos e marcou mesmo, aos 66'', após um canto. O Sporting não mostrava forças para reagir. Saleiro e Matías entraram (Salomão foi chamado apenas aos 86''), e o Sporting acabou por chegar ao golo pelo médio chileno, aos 89 minutos, na única oportunidade de que dispôs na segunda parte com um grande cabeceamento á ponta de lança.
Depois do golo final nota para Rui Patricío que segurou muito bem o resultado.
Destaques:
Postiga - sempre em movimento deu trabalho á defensiva do Rangers que viu Postiga perto do golo.
Rui Patricio - Boa exibição a travar um duelo com ponta de lança adversário Lafferty negando várias vezes o golo ao Rangers com defesas magistrais.
Matías - destaco pelo golo (invulgar) que marcou pois foi muito importante para a 2ª mão.
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