Foram os visitantes os primeiros a criar perigo, por Ghilas, que cedo atirou por cima numa tentativa de "chapéu". O Porto começou melhor, numa primeira meia hora em que não se voltaram a ver oportunidades de golo, assistindo-se a um jogo repartido, com muita disputa a meio campo e com as defesas a levarem a melhor sobre os ataques. O nosso Sporting foi subindo de rendimento e criou situações perigosas até ao intervalo. A maior pertenceu a Wilson, que poderia ter aproveitado um de tantos passes errados de Herrera (o Sr. 8 milhões), mas Fabiano estava presente para uma bela defesa; Slimani, por duas vezes, e ainda Jefferson tentaram o golo, sem resultados práticos. Houve respostas, também elas algo tímidas, de Licá e novamente Ghilas. Um pouco mais "leão" no primeiro tempo, com um 0-0 aceitável.
Se na primeira meia hora da primeira parte quase não houve oportunidades de golo, no segundo tempo as equipas quiseram imitar o que tinham feito. Mais uma vez, muita bola no meio campo, sem críticas à entrega e atitude dos jogadores, mas faltava espetáculo; apenas Fernando, de cabeça, esteve perto de marcar de. O último quarto de hora foi diferente, sobretudo junto da área portista - numa altura em que Fernando já tinha saído, aparentemente devido a lesão. E Fabiano voltou a brilhar, já depois da boa defesa perante Wilson na primeira parte: na mesma jogada, o suplente habitual de Helton evitou que Carrillo, Montero e Cédric inaugurassem o marcador. Depois foi Vítor a tentar, mas Fabiano protagonizou nova grande defesa e manteve a baliza visitante fechada. Quem não chegou ao fim do encontro foi Carlos Eduardo, graças a um segundo cartão amarelo, em falta sobre Vítor. Tal como antes do intervalo, nestes últimos minutos o Sporting esteve mais perto de conseguir marcar - Vítor atirou pouco ao lado - mas não ultrapassou o último obstáculo e o FC Porto, ao terminar a partida com 10 elementos, segurou o empate a custo. A custo porque a exibição do Porto está á sombra de um enorme Fabiano Freitas que não se deixou enjaular nas garras do leão. Está tudo em aberto!
Se na primeira meia hora da primeira parte quase não houve oportunidades de golo, no segundo tempo as equipas quiseram imitar o que tinham feito. Mais uma vez, muita bola no meio campo, sem críticas à entrega e atitude dos jogadores, mas faltava espetáculo; apenas Fernando, de cabeça, esteve perto de marcar de. O último quarto de hora foi diferente, sobretudo junto da área portista - numa altura em que Fernando já tinha saído, aparentemente devido a lesão. E Fabiano voltou a brilhar, já depois da boa defesa perante Wilson na primeira parte: na mesma jogada, o suplente habitual de Helton evitou que Carrillo, Montero e Cédric inaugurassem o marcador. Depois foi Vítor a tentar, mas Fabiano protagonizou nova grande defesa e manteve a baliza visitante fechada. Quem não chegou ao fim do encontro foi Carlos Eduardo, graças a um segundo cartão amarelo, em falta sobre Vítor. Tal como antes do intervalo, nestes últimos minutos o Sporting esteve mais perto de conseguir marcar - Vítor atirou pouco ao lado - mas não ultrapassou o último obstáculo e o FC Porto, ao terminar a partida com 10 elementos, segurou o empate a custo. A custo porque a exibição do Porto está á sombra de um enorme Fabiano Freitas que não se deixou enjaular nas garras do leão. Está tudo em aberto!
Destaques:
Adrien Silva - O meio campo foi todo dele, praticamente, com William na retaguarda. Adrien foi o jogador mais influente da partida. Na primeira parte, entrou na estratégia de pressionar o meio-campo do Porto. Fê-lo bem e ainda meteu Herrera em sarilhos grandes. Depois, bom, depois foi o Adrien 2013/14: um médio que enche grande parte do terreno, de área a área. Tanto recupera como distribui jogo, tanto entra em drible como joga de primeira. Um médio de eleição, um médio de seleção.
William Carvalho - Na minha opinião ganhou o duelo com Fernando, outro monstro do meio campo. Já se lhe viu muita coisa boa em vários os jogos: e tudo isso voltou a ver-se na noite no clássico de Alvalade. Mas o que surpreende é a serenidade com que parece abordar o jogo. Tem uma calma olímpica, seja com a bola no pé, seja sem ela. E agressivo no melhor sentido do conceito. William Carvalho não é, porém, apenas um médio que sabe defender e afasta a pressão com um passe para o lado. Tem uma visão grande do jogo, percebe movimentos ofensivos e tem pé suficiente para colocar os colegas em situação de privilégio. Encheu aquele meio-campo com Adrien. A sua serenidade e simplicidade de processos é uma delícia para qualquer sportinguista.
Marcos Rojo - Provavelmente a sua melhor exibição de leão ao peito. Esteve em todo o lado na defesa parecia o Muro de Berlim a dividir os portistas de Marcelo Boeck. Impecável nas dobras, excelente na antecipação. O argentino está com grande confiança e tem se dado muito bem seja com Maurício seja com Eric Dier. Só faltou tentar o seu habitual remate do meio da rua!
Cédric Soares - Está um portento de jogador. Nota-se grande evolução na sua força muscular pois está mais forte no corpo-a-corpo. Combinou sempre bem com os seus colegas e teve iniciativas individuais notáveis. Chegou à linha de fundo e ainda tentou o golo. O jovem melhorou a olhos vistos, principalmente defensivamente.
Slimani - O argelino provou que pode ser titular e que não é por aí que perdemos qualidade no ataque. O avançado deu-se ao jogo, descendo ao meio-campo para receber e combinar com os colegas, e ainda incomodou a defesa do Porto com a sua presença na área. Podia ter marcado num lance aéreo.
Carrillo - Entrou no clássico a todo o gás. Até deu pena ver Danilo ser "papado". Disparado em corrida (como no lance em que depois de passar Danilo e Maicon viu Fabiano fechar-lhe a baliza), ou a executar passes de morte (Vitor falhou um golo feito), La Culebra deixou uma marca positiva na partida. Consiga Jardim ter no peruano o mesmo efeito que teve em Adrien e o Sporting tem em Carrillo o elemento que necessita para conquistar algo esta época. Se pudesse, incutia o Dragon Ball no Sporting e gerava uma fusão entre Carrillo e Wilson Eduardo. O que acham?
Carrillo - Entrou no clássico a todo o gás. Até deu pena ver Danilo ser "papado". Disparado em corrida (como no lance em que depois de passar Danilo e Maicon viu Fabiano fechar-lhe a baliza), ou a executar passes de morte (Vitor falhou um golo feito), La Culebra deixou uma marca positiva na partida. Consiga Jardim ter no peruano o mesmo efeito que teve em Adrien e o Sporting tem em Carrillo o elemento que necessita para conquistar algo esta época. Se pudesse, incutia o Dragon Ball no Sporting e gerava uma fusão entre Carrillo e Wilson Eduardo. O que acham?
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