sábado, 28 de setembro de 2013

Mais confortáveis no 2º lugar


O Sporting conquistou um precioso triunfo este sábado na deslocação a Braga, por 2-1, em jogo da sexta jornada da 1.ª Liga. 
Entrámos no jogo como tínhamos de entrar depois do empate com o Rio Ave e marcámos na primeira oportunidade. É preciso perceber que o plano de jogo não contemplava um golo logo no início e aconteceu-nos exactamente o mesmo que se passou no jogo anterior. Inconscientemente, começámos a baixar linhas. Algo que é perfeitamente natural. Estávamos habituados a correr sempre atrás do resultado e hoje, na maioria dos jogos, vemo-nos a ganhar ainda na primeira parte. Para uma equipa que está a reaprender processos e a tentar mudar, gradualmente, o “chip” de equipa a quem acontece tudo de mau para uma equipa que, imagine-se, já começa a resolver os jogos cedo, é natural o tipo de erros que levaram ao empate na jornada anterior e ao golo do Alan já neste jogo.
Podia estar a falar nas coisas que podem e devem melhorar como a intensidade, a atitude e concentração em alguns momentos do jogo. Mas prefiro falar de algo de bom que começa a ser visível. Começamos a ter uma identidade e estilo de jogo condizentes com o Sporting. Pressão alta, linhas juntas, muita posse e mentalidade ofensiva. Nota-se que os jogadores tentam jogar dessa forma a maior parte do tempo. Umas vezes conseguimos, outras não, mas já não há charutada para a frente e fé na segunda bola. E isso deixa-me satisfeito. Mesmo contra 10 houve sempre critério a chegar ao último terço, apesar de ter falhado o último passe e finalização. De grosso modo, estamos mais confortáveis em ter a bola do que em livrarmo-nos dela, como acontecia antes.
O lance que ditou a expulsão e a lesão do Vinicius foi determinante, passando o Sporting a ter uma superioridade que, até aí, era do Braga. Julgo que os bracarenses  mesmo com menos um se encolheu muito e o recuo de Custódio para central tirou agressividade ao seu meio-campo. O Sporting jogou como mandam as regras quando se tem vantagem numérica, ou seja, apostou na circulação de bola e na pressão alta. Falta ao Sporting ter alas mais desequilibradores, mais determinantes no último passe. Leonardo Jardim, finalmente, mostrou audácia ao tirar Adrien e colocar Slimani. André Martins começa a perder voltagem e intensidade e, ou muito me engano, ou perderá o lugar para Vitor.
Destaques:
Montero - Inaugurou o marcador logo aos quatro minutos ganhando nas alturas a Custódio. Obrigou Santos a cometer a falta que deu origem à expulsão e foi sempre um quebra-cabeças para o sector mais recuado do Sp. Braga, apesar de por vezes parecer andar alheado do jogo. Montero com a equipa a jogar q.b. rende, se jogarem da maneira que ele gosta, de tabelas e jogo apoiado ele rende ainda mais. Fui dos críticos sobre a venda de Ricky pois para mim ainda teria muito para mostrar mas Montero é muito superior.
Cédric Soares - Resolveu o encontro com uma bomba disparada já em desespero de causa quando o encontro se aproximada do minuto noventa. Não só pelo golo, mas nota-se a sua evolução e hoje é um lateral perfeitamente fiável. Agora marcou o golo decisivo mas em todo o jogo esteve sempre a dar 100% pela equipa, no ataque e defesa, isto se pensar-mos que teve um Alan em grande é de louvar.
Mauricio/Rojo - Esta é, para já, a melhor dupla de centrais com que podemos atuar. O brasileiro e o argentino entendem-se muito bem e estiveram hoje especialmente eficazes. Maurício é um jogador à Sporting. Precisávamos de um patrão, aí está o xerife. Não teve uma falha o jogo todo e levou com o armário do Éder. Rojo regressa, foi essencial nas dobras aos laterais e ainda podia ter marcado num remate potente. Não tiveram qualquer responsabilidade no golo sofrido.
Carrillo - Displicente, distraído e pouco objetivo. Mandei-o pó caralho inúmeras vezes. Não percebo sinceramente o que se passa na cabeça do peruano. Já anda a pedir banco á algum tempo.

2 comentários:

Anónimo disse...

Muito bem os centrais no jogo aéreo (e foi muito)até que enfim! Bem Cedric, Montero, Jefferson, W. Carvalho. Menos bem Adrien,A. Martins, e Patricio (apesar de a bola ser muito difícil de defender no golo do braguinha). Mal apesar do talento e estar 90 minutos em jogo: Carrilho. A atacar trapalhão a defender a cada lance que vai faz falta! Não gostei das palavras de Jesualdo, desiludiu-me. Por último como é que um clube que ainda é mais pequeno que o V. Guimarães, só no Minho. Nunca ganhou um campeonato ou Supertaça, ou um campeonato de Futebol ou de Andebol ou Basquetebol ou H. em Patins,ou Futsal. Nunca ganhou praticamente nada, pode ser um clube grande? grande em quê?

Héber disse...

Grande em mania