domingo, 21 de abril de 2013

Não basta jogar em campo...


... também é preciso fazê-lo fora dele; pelo menos é o que parece! Quando vontades superiores fazem do seu poder uma arma, não há equipa que resista. Não pondo em causa a valia da equipa encarnada (bela equipa e bem engrenada por Jorge Jesus), acho que merecíamos outro rumo de acontecimentos.
O Sporting começou melhor. Criando agitação ofensiva do lado direito, sobretudo através de um irrequieto Bruma, e situações perigosas em dois pontapés de canto, a defesa da Luz tremeu nos primeiros minutos. Pelo meio houve duas quedas na área caseira, primeiro com Garay sobre Wolfswinkel e depois Maxi sobre Capel; duas possíveis faltas, nada foi assinalado (dou beneficio da dúvida). 
O Benfas não encontrava o seu ritmo habitual e falhava muito. No setor defensivo havia espaços para o adversário e, do meio campo para a frente, havia muitas perdas de bola. Mas o Sporting também deixou de criar perigo e a partida ia decorrendo sem grande espetacularidade.
Na primeira jogada bem construída de início ao fim por parte do Benfica, aos 35 minutos, surgiu o golo. Cruzamento do lado esquerdo de Gaitán e o compatriota Salvio apareceu com velocidade no lado contrário para inaugurar o marcador. Um 1-0 contra a toada do jogo (apesar de uma melhoria ligeira encarnada após o golo) que se manteve até ao intervalo.
O equilíbrio era predominante na segunda parte. Voltou a ser a equipa de Alvalade a ser a primeira a "assustar", graças a Dier e Joãozinho, com resposta por parte de Gaitán, também sem sucesso. E, após estes minutos iniciais algo agitados, voltou o cenário morno e com poucos momentos dignos de registo. Entretanto, duas contrariedades para Jesualdo Ferreira, já que Dier e Miguel Lopes saíram lesionados.
O jogo estava dividido. Não muito espetacular, mas repartido, intenso e com entrega visível por parte dos atletas. Até que chegou o 2º golo caído do céu: momento de classe de Gaitán, assistência de Salvio, uma parte final de jogada que parecia de futebol de praia, com bola pelo ar, e belo golo de Lima. 2-0 e o vencedor estava encontrado, apesar de uma boa reação da nossa parte na reta final do dérby.
Até ao final destaco penalidade por assinalar sobre Viola (obstrução) e a imunidade ao cartão por parte do já conhecido Maxi Sarrafeiro. 

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