Perante este cenário altamente desfavorável, a vitória era a única saída viável para manter acesa a chama europeia.
O jogo começou e, ainda as equipas estavam numa fase de estudo mútuo, já o Sporting se colocava em vantagem; resultado de uma jogada da jovem promessa Bruma (cada vez mais uma certeza), concluída por Diego Capel com uma vistosa e sempre bonita finalização de calcanhar. O golo teve o condão de dar (ainda mais) confiança aos jovens leões, partindo à procura de mais golos. Apesar das muitas oportunidades que dispôs ao longo dos primeiros 45 minutos, o Sporting foi incapaz de dilatar a vantagem, o que de resto seria justo.
Ao intervalo, Manuel Machado subiu Moreno para o meio-campo, o que proporcionou uma grande subida de rendimento da turma madeirense. Por outro lado, o jovem leão entrou adormecido, convencido que o fizera na primeira parte fora suficiente para garantir os três pontos; nada mais errado. O Nacional tanto 'Rondón' a baliza leonina que lá obteve o golo merecido por intermédio de Candeias, naquele que foi o golo da noite. O golo madeirense colocou os jovens leões de 'candeias às avessas', fazendo com que estes voltassem ao jogo na busca do segundo golo.
Quando já o coração comandava mais que a razão, eis que surgiu da cabeça de Marcos Rojo a solução de todos os males, levando Alvalade ao delírio. Com esta vitória o Sporting não desarma do sonho europeu e, pode dizer-se que afastou um dos candidatos à última vaga europeia.
O resultado que o Sporting alcançou diante do Nacional deve-se em grande parte ao meritório trabalho de Jesualdo Ferreira e à relação cada vez mais pacífica com os adeptos que acreditaram sempre no desfecho positivo, não recorrendo aos sempre incómodos assobios. Vamos ter luta pelo 5º lugar até ao fim do campeonato!
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