Os três golos aconteceram na primeira parte, período muito agradável de seguir. O Sporting entrou bem no jogo, com velocidade e vivacidade e empurrou o adversário para a sua área. O golo inaugural, aos 17 minutos, não surpreendeu: Amoreirinha, ao tentar evitar que Wolfswinkel abrisse o ativo, marcou um autogolo aos 17 minutos. Os leões ampliaram a vantagem quatro minutos depois, numa grande penalidade de Labyad a castigar falta de Ney Santos sobre Eric Dier. Pensou-se que, ao contrário do habitual esta época, o público iria assistir a uma noite tranquila, mas tal não aconteceu. O Vitória de Setúbal não se deixou ir abaixo com os dois golos repentinos e conseguiu reduzir aos 34 minutos, por Makukula, de cabeça, assistido por Pedro Santos.
A equipa da casa reagiu e poderia ter chegado ao intervalo com uma vantagem confortável, mas os ferros devolveram dois remates, de Labyad e Capel. Na segunda parte, a tendência para as bolas acertarem nos postes continuou: Wolfswinkel, aos 58 minutos, e Jorginho, no minuto seguinte, foram os protagonistas. Assim como também continuou a boa exibição do nosso Sporting. Cá atrás destaque para Joãozinho que rubricou uma boa exibição; no meio campo Eric Dier voltou a ser decisivo ao sofrer o penalty e a criar a jogada do primeiro golo; Labyad mostrou também um pouco do que vale com grandes jogadas que mereciam mais.
A intensidade foi diminuindo, com as jogadas de bom futebol a escassearem na última meia hora. Os fantasmas dos maus resultados assombraram os jogadores do Sporting, que se retraíram à medida que o jogo se aproximava do fim, para não deixarem fugir a vitória. Justíssima.
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