sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Nasceu torto e nunca endireitou


O título do post é a frase que resume o mandato de Godinho Lopes. Esse senhor conseguiu entrar para o lote de piores presidentes da história do Sporting, coincidindo a sua dinastia com o momento mais negro da vida do clube. Enumero os cinco principais defeitos de um mandato que, para os adeptos leoninos, foi longo demais.
1. Entre escândalos e simples demissões, a equipa diretiva que escolheu já nada se parece com a aquela que ganhou as eleições há dois anos. Desde Paulo Pereira Cristóvão a Carlos Barbosa, nunca estivemos tão mal servidos de dirigentes.
2. Não resolveu qualquer problema económico-financeiro. Pelo contrário, agravou a crise. As vendas de jogadores que fez, nenhuma foi boa financeiramente nem desportivamente.
3. A precipitação no despedimento de Domingos Paciência. Godinho Lopes não percebeu que, com o plantel de que dispunha, nenhum treinador faria melhor. O reforço do plantel preocupou-se mais com a quantidade do que com a qualidade.
4. A contratação de Vercauteren. Demorou a encontrar o substituto de Sá Pinto e a escolha revelou-se um desastre. Em vez de optar por um treinador português, preferiu um estrangeiro de segunda linha, que não conhecia a Liga nem os seus jogadores. Um de muitos erros de casting.
5. O último mercado de inverno. Se o de verão já correra mal, em janeiro acumularam-se episódios verdadeiramente inacreditáveis e o Sporting ficou com um plantel ainda pior do que tinha. Não se colmatou a lacuna no ataque, a defesa ficou na mesma (entrou um bom lateral direito, mas saiu um bom lateral esquerdo), e ficámos com menos opções no meio campo.


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