segunda-feira, 25 de junho de 2012

Resumo diário Euro 2012


Já são conhecidas as meias finais do Euro 2012. Nós defrontamos a temível Espanha, e na outra meia final há um Itália - Alemanha. Portugal depois de ter derrotado a fácil Republica Checa, tem agora um verdadeiro teste de qualidade, pois creio que até agora não tivemos nenhum. O jogo contra a Alemanha foi para mim o nosso melhor exibicionalmente. 
Os alemães esses somam e seguem em pleno, e afiguram-se como os favoritos. Frente á Grécia, o conjunto germânico podia ter conseguido um triunfo ainda mais volumoso, tantas foram as oportunidades criadas durante o encontro. Mas os gregos apesar da derrota pesada, deixaram o que tinham em campo.
A Espanha será o último obstáculo de Portugal rumo à final de Kiev. Os espanhóis fizeram jus ao estatuto de campeões da Europa e do Mundo e derrotaram a França por 2-0. À sétima foi de vez. Depois de cinco vitórias e um empate em seis jogos oficiais, a Espanha conseguiu derrotar, pela primeira vez, a França. Num encontro que ficou aquém das expectativas, a turma de Vicente del Bosque - fiel a si própria - dominou os acontecimentos de início ao fim e alcançou um justo triunfo. Xabi Alonso foi o homem do jogo.
Por fim a Itália... Esta segue em frente, Inglaterra volta a casa. E olhando para o que se passou durante a partida, estranho seria que não fosse assim. A «Squadra Azzurra» dominou todos os capítulos do jogo, rematou 35 vezes contra 9 dos ingleses, teve as situações mais perigosas, esteve sempre mais perto do golo e até no prolongamento empurrou os ingleses às cordas, procurando, durante o tempo disponível, chegar à vitória.
Sempre sob a batuta de Pirlo (e que jogão fez o médio, considerado homem do encontro), a Itália apresentou um futebol brilhante, por vezes rendilhado, mas sempre para a frente, procurando Cassano e Balotelli, avançados a quem faltou apenas a inspiração para marcar. Lá atrás tudo calmo, até porque, só Rooney assustava e muito, muito de vez em quando. Na lotaria das grandes penalidades, houve génio de Pirlo que, «imitando» Postiga no Euro 2004, picou a bola para o centro da baliza, fazendo uma «maldade» a Hart, guarda-redes que caíu para o lado direito e ficou a assistir à magia do maestro italiano. Esse momento foi determinante, tendo o condão de baralhar Young que, logo a seguir, atirou à barra. Nocerino marcou no momento seguinte e Ashley Cole... permitiu enorme defesa de Buffon. Sobrou Diamanti que confirmou a vitória de Itália, justa, justíssima, mas demasiado tardia.

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