terça-feira, 26 de julho de 2011

Entrevista de Carrillo a OJOGO



André Carrillo já deixou para trás a histórica Copa América e pensa apenas no novo desafio da sua vida: o Sporting. O jovem conta com o apoio de um companheiro de selecção nesta aventura, algo que pode ser essencial na adaptação de um extremo prestes a iniciar o trabalho em Alvalade.

Que conselhos lhe deu Rodriguez nesta sua ida para Portugal?
Explicou-me como é o futebol português, muito diferente do peruano, porque se joga a outro ritmo, mais rápido do que aquele a que estamos acostumados. Também me falou do treinador, porque o conhece bem e disse-me que, se eu estiver bem preparado, vou poder jogar. Ganhar um lugar na equipa depende de mim.
Já conheceu o treinador?
Não, não estive com ele quando passei por Portugal. Não o conheci pessoalmente, mas tenho muita vontade de o conhecer para conversar, saber o que espera de mim, e para começar a trabalhar para conseguir espaço entre os titulares.
Que tipo de jogador podem esperar os adeptos do Sporting?
Sou um jogador de drible, rápido, habilidoso, que gosta de atacar. Sempre joguei no meio-campo, mas de há algum tempo a esta parte colocam-me mais no ataque, como extremo, e habituei-me a essa posição.
E gosta de aparecer na área, para marcar golos?
Estou a adquirir o olfacto goleador agora que estou a jogar mais próximo da área. Espero arrancar bem e marcar golos porque isso dá mais confiança. Quero mostrar-me e lutar por um lugar, de igual para igual, com os outros avançados.
Acha que está preparado para dar o salto para o futebol europeu?
Sim, era algo que desejava. Estava ansioso por sair para experimentar um mundo totalmente novo e dar o máximo pelo meu novo clube. Tive propostas da Atalanta, de Itália, e do Groningen, da Holanda, mas escolhi o Sporting porque é um grande que vai lutar por coisas importantes. As outras opções eram aventuras, não sabia bem como me podiam correr as coisas por lá.
Como acha que Rodriguez se vai sair no Sporting? Todos os peruanos vão torcer por vocês...
O Alberto pode ser uma referência do Sporting, o líder da nossa defesa. É um central potente, com muita personalidade, que gera respeito e transmite segurança. Além disso, já está em Portugal há algum tempo, conhece o campeonato, conhece os rivais, e isso é uma vantagem para ele.
Qual é o seu maior sonho a concretizar no Sporting?
O presidente disse-me que o clube não conquista o título há muito tempo, e seria fantástico interromper esse ciclo e vencer o campeonato. Sei que estão a fazer uma grande renovação do plantel, com muitos jogadores sul-americanos, e espero que possamos dar um título ao clube.
Acha que poderão lutar de igual para igual com FC Porto e Benfica?
Sim, claro. Essa tem de ser a nossa mentalidade; não nos devemos sentir inferiores, porque não o somos. É certo que teremos de passar por um período de adaptação e conhecimento mútuo, mas o importante será ir melhorando e vencendo para chegarmos ao fim da temporada com chances de sermos campeões.

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